Pode soar clichê, mas é verdade: o bem mais valioso de uma empresa são as pessoas. É a equipe que você monta que faz o negócio girar e torna possível o alcance dos resultados. Uma organização sem diversidade de experiências e ideias segue estagnada e sem competitividade no mercado.
Por isso a importância de se investir no capital humano, além de promover o engajamento dos funcionários para garantir o bom desenvolvimento das atividades. Mas, como outras coisas na vida, idealizar é mais fácil do que, de fato, fazer.
Criar e manter um time motivado exige o conhecimento de psicologia organizacional e gestão de pessoas. É através dessas ciências que os gestores, principalmente de RH, conseguem fazer com que os colaboradores foquem no trabalho e nas diretrizes corporativas.
O feito requer esforço, conhecimento e perícia dos profissionais de Recursos Humanos, mas o investimento se paga. Após colocar psicologia organizacional e gestão de pessoas lado a lado, não leva muito tempo para que a diretoria perceba os resultados.
Entenda as ações da psicologia organizacional e gestão de pessoas dentro das empresas
Psicologia organizacional e gestão de pessoas podem e devem andar juntas, mas não confunda as duas coisas. Cada uma delas é uma ramificação técnica do RH.
A psicologia organizacional tem como objetivo analisar o comportamento dos funcionários em relação à empresa, compreendendo o perfil de cada um, para assim montar ações que visem a melhoria do bem-estar no ambiente de trabalho.
Outro ponto importante da psicologia organizacional é o alinhamento dos interesses das empresas com as necessidades dos funcionários. A partir daí, é mais fácil dar ao colaborador um propósito para que ele se destaque em suas tarefas. À empresa cabe estimar o valor de cada profissional não só no resultado final, mas no caminho até ele.
Um bom exemplo dessa aplicação em psicologia organizacional e gestão de pessoas, ou seja, aplicável em ambos os casos, é a maneira com que a empresa gerencia compensações de feriado.
Em algumas, os colaboradores trabalham, geralmente, 15 minutos a mais todos os dias para pagar os feriados prolongados do ano, como carnaval, Natal e ano novo. No entanto, existem outras que estendem esse horário compensatório para 50 minutos ou mais, não levando em consideração que o funcionário também tem uma vida lá fora, que envolve família, estudos e outros tipos de convivência social.
Atitudes arbitrárias que são impostas ao time acabam desmotivando as pessoas, fazendo com que elas fiquem depois do horário por obrigação. Isso, claro, gera um vácuo no rendimento – e, no fim das contas, não vai surtir bons efeitos para a companhia.
O papel dos profissionais da psicologia organizacional e gestão de pessoas é manter as portas abertas para ouvir as reclamações, sugestões e solicitações. Contudo, estarem apenas disponíveis para escutar não pode ser a função da área.
O setor de Recursos Humanos, portanto, deve analisar os fatos e tomar ações efetivas com a finalidade de promover a qualidade de vida de todos os envolvidos. Dessa forma, gerar produtividade e desempenho para a organização passa a ser a causa, e não o efeito, das decisões corporativas.
Ações que geram resultados
Para garantir os melhores resultados financeiros e operacionais, o ambiente de trabalho precisa ser amistoso e harmonioso. Nele, todos devem trabalhar com um propósito, de forma colaborativa, e cientes de seu valor na engrenagem.
Tornar isso possível é um dos grandes desafios da psicologia organizacional e gestão de pessoas.
Mesmo não sendo fácil, é preciso arregaçar as mangas e colocar em prática algumas metodologias. Os objetivos das mudanças devem ser conhecer a fundo os problemas da instituição, observar os cenários em que a empresa se encontra e desenvolver estratégias que motivem o tratamento de respeito. Nelas podem estar ações voltadas à competitividade saudável, colaboração e satisfação profissional, entre outras.
Abaixo sugerimos algumas ações para aplicar, da maneira correta, psicologia organizacional e gestão de pessoas no seu setor de RH.
Pesquisa de clima organizacional
As pesquisas de clima organizacional são uma importante ferramenta para medir a satisfação e motivação do funcionário em relação à empresa e ao trabalho (no sentido de tarefa) que desenvolve. Tal investigação se torna relevante para o desenvolvimento de ações e tomadas de decisão. Afinal, nem tudo é o que parece!
Por exemplo: alguns gestores ligam a insatisfação profissional à questão salarial. Ou seja, o funcionário está infeliz, certamente é porque seus proventos não estão adequados ao seu tempo de experiência, ou algo parecido. Com essa linha de raciocínio, se esquecem que os descontentamentos com a empresa nem sempre estão relacionados a dinheiro.
Existem pessoas que têm um salário interessante, em uma empresa estável, e, mesmo assim, pedem demissão para trabalhar em algo menor, ganhando menos. A razão? Ser mais feliz no trabalho.
É por essas e outras que podemos afirmar: a pesquisa de clima organizacional é uma ferramenta em que o gestor vê resultados reais. Por ser um questionário em que as pessoas não precisam se identificar, o documento costuma refletir com precisão o clima corporativo.
Gestão de conflitos
A psicologia organizacional age na mediação de conflitos e impasses entre as pessoas, diminuindo o impacto negativo de rusgas de convivência. A produtividade é uma das metas, mas não é a única. Promover um ambiente de trabalho saudável deve ser a principal delas.
Análise de plano de cargos e salários
Existem pessoas que ficam anos em uma empresa sem receber uma promoção ou um aumento espontâneo de aumento espontâneo de salário. Isso é um fator que desmotiva e impede o funcionário de crescer e se desenvolver dentro da organização.
É papel da psicologia organizacional e gestão de pessoas analisar o organograma da empresa, as competências dos funcionários, a remuneração praticada e os benefícios oferecidos.
Com base nesse diagnóstico é possível promover colaboradores e atrair novos talentos.
Ações personalizadas para cada contexto, como premiações e benefícios extras, podem ser implementadas na organização com objetivo de proporcionar um melhor ambiente de trabalho. O mais importante é que os processos sejam conduzidos por profissionais da psicologia organizacional e gestão de pessoas.
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